8 de abril de 2014
22 de março de 2014
CAMINHADAS PENITENCIAIS
Participe conosco das caminhadas penitenciais, em nossa Paróquia nos seguintes horários e locais:
05hs da manhã, saindo da Igreja do Santo Agostinho com o (PE. FERNANDO LIMA).
19hs saindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida com o (PE. CARLOS AUGUSTO).
QUARESMA , TEMPO DE CONVERSÃO (1º Parte)
Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Descortina um caminho espiritual em que retomamos o nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade.
“Nada é mais alto do que o abaixamento da cruz, porque lá se atinge verdadeiramente a altura do amor.”
(Papa Francisco, mensagem aos bispos brasileiros durante a JMJ, 2013)
1. Quaresma: caminho catecumenal, de conversão e de reconciliação, rumo à Páscoa, como sinal sacramental da salvação, a Quaresma abre progressivamente o ciclo pascal e, cada ano, descortina-nos um caminho espiritual em que retomamos nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé, cuja expressão máxima é a Vigília Pascal. A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa, com a celebração da bênção dos santos óleos. A celebração do domingo de Ramos abre a Semana Santa. A Páscoa da Ceia na quinta-feira santa, à noite, dá início ao solene Tríduo Pascal.
Durante 40 dias, a Quaresma nos encaminha para a Páscoa, ajudando-nos a reviver a experiência do povo de Deus, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus, que, após intenso tempo de oração e jejum no deserto, assume sua missão com solidária e total entrega.
Neste “tempo favorável” de busca e aprofundamento de nossa vocação de discípulos/as missionários/as de Cristo, assumimos percorrer, com ele, o caminho que passa necessariamente pelas mais diversas tensões e tentações, caminho de total doação até a cruz, em fidelidade ao projeto do Pai. A cada passo, vamos recebendo o vigor, a iluminação, a ternura e a alegria do seu Espírito para proclamarmos a vitória da vida, com o dom cotidiano de nossa vida aos irmãos, enquanto lutamos contra todas as formas de idolatria, violência, exploração, injustiça e morte que, dolorosamente, persistem em nosso mundo, dominam, escravizam e degradam nossa condição humana frágil e pecadora.
Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade, do comodismo para a militância, da morte para a vida, para que possamos fazer de nossa vida uma Páscoa contínua:
Na quarta-feira de Cinzas, abrindo-nos para sincera conversão e maior adesão ao evangelho com a imposição das cinzas;
Nos cinco domingos da Quaresma, sustentando-nos e conduzindo-nos progressivamente na caminhada até a Páscoa;
No domingo de Ramos, início da Semana Santa, fazendo-nos participantes do despojamento e da glorificação de Cristo;
Na quinta-feira santa de manhã, fechando a Quaresma com as bênçãos dos santos óleos.
Em adição a isso, há ainda celebrações penitenciais, vias-sacras, ofício divino, retiros espirituais e outras expressões celebrativas, muito abundantes neste tempo, reavivando a mística pascal das comunidades.
Caminho de renovação batismal: A Quaresma é originalmente, e por excelência, um tempo batismal. A liturgia da Palavra da Quaresma do Ano A constitui valioso itinerário de fé e de adesão crescente, consciente e livre à proposta de Jesus, seja do ponto de vista dos textos bíblicos, seja do ponto de vista dos textos dos prefácios, afinados com o evangelho de cada domingo, em vista da preparação dos catecúmenos para o batismo e de toda a Igreja para a renovação da consagração batismal na Vigília Pascal.
FONTE: Revista Vida Pastoral
ARTIGO DO BISPO "Pobreza e Miséria"
Refletimos sobre as mensagens do papa para o tempo da Quaresma e para a Campanha da Fraternidade. Francisco quer nos questionar a partir da frase de São Paulo, que diz: ‘‘Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza''. Parece uma contradição: se foi pobre, como pode nos enriquecer? É preciso entender a diferença entre pobreza e miséria.
A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros - frequentemente jovem - se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O papa Francisco nos ajuda a vencer essas misérias mostrando o Evangelho como força revolucionária que vence o mal:
‘‘O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana''.
Dom Bernardino Marchió
Bispo Diocesano de Caruaru - PE
FONTE: JORNAL VANGUARDA (CARUARU-PE)
CONVITE !!!
TEMA: A CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
LOCAL: Centro Pastoral Diocesano (por trás da FAFICA)
DIA: 29 de março de 2014
HORA: 8hs às 16hs.
Pedimos a participação de todos (as) que estão diretamente envolvidos com a Celebração: músicos, leitores, equipes de celebração, salmistas, dentre outros. Todos são convidados!
Iremos estudar neste primeiro encontro Ritos iniciais e Liturgia da Palavra:
1. Canto de Abertura (o que é e qual a função);
2. Saudação do Presidente;
3. Ato Penitencial, Kyrie e Glória ( o que é e o que cantar).
2. Saudação do Presidente;
3. Ato Penitencial, Kyrie e Glória ( o que é e o que cantar).
Em um segundo momento:
1. Liturgia da Palavra (Diálogo da Aliança)
2. Salmo
3. Lecionário (conhecer melhor os livros) e técnicas vocais (usar o microfone, dicção, etc).
2. Salmo
3. Lecionário (conhecer melhor os livros) e técnicas vocais (usar o microfone, dicção, etc).
Em um segundo encontro: Liturgia Eucarística e Ritos Finais.
FONTE: PORTAL DA DIOCESE DE CARUARU- PE
MISSA DO 3º DOMINGO DA QUARESMA
A 1ª leitura e o Evangelho deste domingo falam da sede da humanidade por vida e liberdade, e mostram que Deus não permite que essa sede continue sufocando a vida das pessoas.
Na 1ª leitura percebemos que, no seu êxodo em direção à terra prometida, o povo eleito, repetidamente, sofre tanto a fome quanto a sede. O episódio de Massa (tentação, prova) e Meriba (murmuração, protesto) é simbólico: Moisés, como intercessor, invoca a ajuda do Senhor, que responde prontamente ao seu
apelo, ordenando-lhe que bata no rochedo com a mesma vara com a qual tinha tocado as águas do rio Nilo. A água que brota do rochedo é, portanto, símbolo daquela que brotou do lado aberto de Cristo transpassado pela lança. O Salmo pede que ouçamos a voz do Senhor, porque Ele nos criou e nos tornou seu povo, nos tornou ovelhas do seu rebanho, por isso Nele exultamos de alegria. São Paulo descreve a condição do cristão no tempo presente: ele se torna conforme o projeto de Deus, por meio da confiança que coloca no conteúdo do anúncio da salvação. Essa situação doa ao homem a capacidade de experimentar a paz com Deus, porque tem a certeza do amor de Cristo, que por ele deu sua vida.
As tribulações não farão mais do que aprofundar em nós a esperança, porque o Espírito Santo foi derramado em nossos corações como força divina para uma vida nova. O
Evangelho contém um diálogo pedagógico inicial que conduz a uma proposta misteriosa de Jesus, que suscita o vivo interesse da mulher, a qual passa da incompreensão ao acolhimento da auto revelação de Jesus e a se tornar, por fim, uma apóstola de Jesus. A sede de Cristo é uma porta de acesso ao mistério de Deus, que nos faz sedento para nos aplacar a sede, assim como se fez pobre para nos enriquecer. Como um Pai, bom e misericordioso, Ele deseja para nós todo o bem possível que é Ele mesmo. Jesus, fatigado da caminhada, sentou-se junto ao poço e pede de beber a uma mulher samaritana: “Dá-me de beber”. E estabelece o diálogo. Jesus apresenta-se como água viva.
Quem beber dessa água nunca mais terá sede. É água que jorra para a vida eterna. A samaritana representa a insatisfação existencial de quem não encontrou o que procurava. O seu ir e voltar ao poço para buscar água exprime uma vivência repetitiva resignada. No entanto, tudo mudou para ela naquele dia, graças ao encontro com o Senhor Jesus, que a deixou tão abalada a ponto de abandonar a bilha de água e correr para contar, na cidade, sobre aquele que encontrara e o que ele tinha doado.
Quando a mulher lhe pede dessa água, para que não mais precise buscá-la no poço, Jesus penetra mais fundo na alma dessa mulher: “Vai, chama o teu marido e volta aqui”. Ela, por sua vez, reconhece que não tem marido. Jesus a valoriza, louvando sua sinceridade, e a mulher o reconhece como um profeta. Jesus, a partir dessa sua fé, revela-lhe que é o Messias. “O Evangelho retrata que Jesus, em suas obras e palavras, é contra tudo quanto ofende a dignidade da mulher, e exprime sempre o respeito e a honra devida à mesma, porém, em nossa sociedade de consumo e espetáculo, as mulheres são submetidas a novas formas de exploração e de escravidão.” (texto base CF/2014).
FONTE DIOCESE DE COLATINA - ES "Folheto Dia do Senhor"
21 de janeiro de 2014
11 de janeiro de 2014
ARTIGO DO BISPO "Vocação para a Fraternidade"
Começamos a semana passada uma reflexão sobre o tema que papa Francisco escolheu para o Dia Mundial da Paz: "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz".
Francisco, depois de ter falado dos anseios da humanidade que busca novos caminhos para o diálogo entre os povos, reconhece que ainda há muitas dificuldades a serem superadas.
Em muitas partes do mundo, há grave lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos direitos à vida e à liberdade de religião. Exemplo preocupante disso mesmo é o dramático tormento do tráfico de seres humanos, sobre cuja vida e desespero especulam pessoas sem escrúpulos. Às guerras feitas de confrontos armados, juntam-se guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem nos campos econômico e financeiro com meios igualmente demolidores de vidas, de famílias, de empresas.
A globalização, como afirmou Bento XVI, torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos. As inúmeras situações de desigualdade, pobreza e injustiça indicam não só uma profunda carência de fraternidade, mas também a ausência duma cultura de solidariedade. As novas ideologias, caracterizadas por generalizado individualismo, egocentrismo e consumismo materialista, debilitam os laços sociais, alimentando aquela mentalidade do "descartável" que induz ao desprezo e abandono dos mais fracos, daqueles que são considerados"inúteis".
Ao mesmo tempo, resulta claramente que as próprias éticas contemporâneas se mostram incapazes de produzir autênticos vínculos de fraternidade, porque uma fraternidade privada da referência a um Pai comum, como seu fundamento último, não consegue substituir. Uma verdadeira fraternidade entre os homens supõe e exige uma paternidade transcendente. A partir do reconhecimento dessa paternidade, consolida-se a fraternidade entre os homens, ou seja, aquele fazer-se "próximo" para cuidar do outro.
Em seguida, o papa lembra a história bíblica de Caim, que mata Abel e comenta:
‘‘A narração de Caim e Abel ensina que a humanidade traz inscrita em si mesma uma vocação à fraternidade, mas também a possibilidade dramática da sua traição. Disso mesmo dá testemunho o egoísmo diário, que está na base de muitas guerras e injustiças: na realidade, muitos homens e mulheres morrem pela mão de irmãos e irmãs que não sabem reconhecer-se como tais, isto é, como seres feitos para a reciprocidade, a comunhão e a doação.
Surge espontaneamente a pergunta: poderão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferenças que caracterizamos os irmãos e as irmãs''? E a resposta é clara: se aceitamos Deus como Pai, só podemos viver como irmãos.
A raiz da fraternidade está contida na paternidade de Deus. Não se trata de uma paternidade genérica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e extraordinariamente concreto de Deus por cada um dos homens.
Trata-se, por conseguinte, de uma paternidade eficazmente geradora de fraternidade, porque o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro.
Dom Bernardino Marchió
Bispo Diocesano de Caruaru - PE
FONTE: JORNAL VANGUARDA (CARUARU-PE)
SOLENIDADE DO BATISMO DO SENHOR
Vivemos num mundo desafiador. Palavras isoladas não convencem. Há muitas vozes gerando uma grande gritaria onde a Palavra de Deus, que dá sentido à vida da gente, quase se perde ou não se ouve. Vendo Jesus que, depois de seu batismo, torna público seu testemunho de parceiro dos pobres na história, somos chamados a segui-lo, transformando nossas palavras e boas intenções em gestos concretos de vida e esperança.
Assumir o nosso batismo é buscar com perseverança a mesma coerência presente entre as palavras e a prática de Jesus. É tarefa nossa ajudar a todos os nossos irmãos e irmãs a descobrir que o batismo nos insere numa grande família. Por meio dela poderemos descobrir o sentido da vida, tão nebuloso nos dias de hoje. Nós fomos batizados no Espírito e
enxertados em Cristo. Mortos ao pecado e ressuscitados em Cristo. Ser cristão significa descobrir em Jesus o grande amor do Pai que o envia ao mundo e acreditar na força do espírito que age por intermédio de suas obras. Ser cristão significa ainda receber o Espírito de Jesus, como a verdade definitiva e juízo de Deus sobre a história. O cristão encontra no Servo a dinâmica para sua vida e o conteúdo de sua missão. O batismo de Jesus foi um ato de solidariedade com essa gente excluída.
Eles se achegavam a João, acreditando receber a purificação que o sistema de sacrifícios do templo não permitia. A revelação feita sobre Jesus no momento do batismo (pomba-Espírito e voz-Pai) é a confirmação de que Ele tem uma missão especial nessa realidade em que vive. Nosso batismo nos coloca no grupo de Jesus, a serviço da mesma missão. Com Ele os céus se abriram, a esperança voltou, a presença de Deus alimenta a fé no que parece impossível. A missão é grande. Abrange a terra inteira, e não estará completa enquanto a humanidade toda não encontrar o caminho do Pai.
Mas se a missão é grande, maior é a esperança naquele que mantém os céus abertos e nos chama de filhos. O batismo constitui uma revelação ou Epifania de Deus em Jesus Cristo. Jesus é o representante no mundo, o primogênito, a pedra angular, mediador, sacerdote. Jesus é chamado de Messias, o ungido, pois nele está toda a força de Deus, ou o Espírito de Deus. E nós, como estamos vivendo o nosso batismo?
FOLHETO O DIA DO SENHOR - DIOCESE DE COLATINA - ES
23 de dezembro de 2013
FELIZ NATAL
“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz”. É dessa forma que o Profeta Isaías se refere ao nascimento de Jesus. A grande luz que tira a humanidade das trevas é Jesus Cristo, para quem tudo foi feito. Todo o universo se curva em adoração àquela pequena criança, nascida em Belém, de forma tão singela, mas que tem o poder de dar sentido à vida de cada um.
O homem foi feito para Deus e encontra o seu fim e sentido Nele.
O nascimento de Jesus é motivo de imensa alegria, pois Ele dá razão a tudo, dá sentido à nossa existência, Ele vem para salvar e resgatar a humanidade. Para Ele fomos criados, por Ele somos salvos.
Nós somos esse povo que anda nas trevas!
A experiência da impotência humana que nos leva a dizer: não sei mais o que fazer...Uma multidão de cegos guiando outros cegos, um povo perdido.
Qual é essa luz que vem para nos iluminar?
Ela é muito mais que a estrela de Belém... todos os títulos messiânicos que Jesus recebe ao nascer justifica essa luz. ELE é a grande luz que dá sentido ao mundo e à vida. ELE é o porquê, a razão de ser. Nós somos para Ele e as trevas se dispersam.
Você não existe para você mesmo, mas existe para Ele. "Logo", a palavra, também quer dizer o sentido, a lógica, a razão de ser das coisas.
Se a minha vida tem sentido, não sou eu que vou dar um sentido à ela.
Você não é capaz de dar um sentido à sua vida. Tire esse peso, esse fardo dos seus ombros. Você foi pensado, sonhado desde toda a eternidade, criado por um 'sonho' de Deus. Precisamos parar de nos debater e tomar nosso lugar nesse sonho. Nesse sonho está a cruz, mas também está a ressurreição.
Aquele menino que nasce frágil na manjedoura é a razão de tudo, a razão do universo. Não precisamos buscar esse sentido da vida em um lugar distante e inalcançável, mas ele vem e se torna palpável e se faz carne, você pode encontrá-lo na Eucaristia, na celebração da Santa Missa o verbo se fará carne mais uma vez para dar sentido e brilhar nas trevas de sua existência.
UM FELIZ E ABENÇOADO SANTO NATAL.
MISSA DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
“Hoje, nasceu o Salvador do mundo!” O que se celebra nesta liturgia é bem mais do que o aniversário do nascimento histórico de Jesus. A celebração da Natividade do Senhor é festa de sua manifestação na carne, isto é, Deus vindo ao encontro da humanidade como pessoa humana.
Segundo o Apóstolo, “A graça de Deus se manifestou trazendo a salvação para todos os homens”. O recém-nascido envolto em faixas outrora encontrado pelos pastores é sinal deste acontecimento: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador que é o Cristo Senhor”. Iniciativa amorosa de Deus em vir ao encontro de suas criaturas, revestido de sua fragilidade. Nós, hoje, somos testemunhas da generosidade com que Deus nos trata. A segunda leitura nos interpela para que abracemos a sobriedade na vida, a justiça nos posicionamentos e a piedade nas relações.
Estas são características do Cristo Senhor nascido para nós, hoje. O relato do nascimento de Jesus nos remete para a singeleza, para o despojamento, para a pobreza. Olhar para o presépio não é ocasião para alimentar um romantismo vazio, como se fosse uma historinha do passado que nos emociona, e só.
É uma oportunidade para meditar o modo como Deus resolveu se encarnar: primeiro no seio de uma jovem, virgem e pobre. O Rei do Universo nasce na manjedoura, não no palácio. Os primeiros que souberam do Salvador e as primeiras testemunhas foram pobres pastores (discriminados na época), não os Reis. Deus usa a fraqueza para manifestar a sua força.
A salvação está na pobreza, no despojamento, na simplicidade, na singeleza, no comum da vida. Os pobres são prediletos de Deus, porque conseguem acolher a mensagem de salvação. Que a nossa pobreza seja o espaço para Deus nascer. Que nossa mente não fique ofuscada pelo amor às riquezas falsas. Que nossa solidariedade com os pobres seja a imitação da solidariedade de Deus que escolheu os pobres para anunciar a Boa-Nova, que escolheu a pobreza para nascer. Que hoje possamos acolher o verdadeiro Rei. Que Ele nos traga aos afetos os verdadeiros valores: o amor, o perdão, a solidariedade, a compreensão, a simplicidade... Hoje nosso coração é Belém. “Ah, que alegria! Deus se faz homem e também já nasceu! Onde? Em mim”.
FOLHETO O DIA DO SENHOR Diocese de Colatina ES
MISSA DO 4º DOMINGO DO ADVENTO
A 1ª leitura nos mostra o rei Acaz assustado diante da ameaça de destruição em tempo de guerra. Isaías anuncia um sinal do favor de Deus: em vez de morte e destruição, haverá um nascimento.
Para indicar que esse menino é sinal de salvação, Isaías lhe dá um nome especial: Emanuel, que significa “Deus conosco”. Isaías falava do filho do rei que ia nascer, mas suas palavras ficaram no coração do povo como sinal de algo maior que Deus um dia realizaria. É verdade que qualquer nascimento é sempre sinal da presença do Pai criador, sem o qual não há vida. Mas José recebe do anjo, em sonho, um anúncio muito especial: um menino vai nascer, concebido por virtude do Espírito Santo; será filho de sua noiva, Maria. O anjo retoma para o menino as palavras de Isaías: ele será Emanuel, Deus conosco, mas dessa vez num sentido que ultrapassava tudo que Isaías pudesse imaginar.
A missão é maior do que jamais se propôs a qualquer filho de rei: ele salvará o povo de seus pecados. Nele o nome “Deus conosco” terá um significado surpreendente: Deus se faz gente, solidário com a humanidade sofredora. Neste 4º Domingo do Advento tudo respira a presença do Messias, o Salvador. As promessas de Deus ao povo eleito estão sendo cumpridas. Entre os maiores colaboradores encontram-se Maria e José. Pensemos em José, homem justo, que descobre a gravidez daquela que lhe estava prometida em casamento. Pensemos em Maria, em quem se cumpriu o que o Senhor havia dito pelo profeta.
Como essas pessoas humanas colaboraram para a realização do plano de Deus pelo mistério da Encarnação, hoje esse mesmo mistério pede a nossa colaboração, a colaboração da comunidade cristã. Estamos verdadeiramente dispostos a colaborar com o projeto do Pai, assim como Maria e José?
FOLHETO O DIA DO SENHOR Diocese de Colatina ES
ARTIGO DO BISPO "Alegre-se a terra"
As celebrações do Natal e do ano novo trazem para todos uma atmosfera festiva que invade o coração de todas as pessoas. A Bíblia é rica dessas exclamações de alegria. Já dizia o profeta Isaías: "Alegre-se a terra que era deserta, exulte a solidão da floresta, germine e exulte de alegria e louvores". O anúncio da salvação refere-se à ação de Deus, que resgata o homem e o mundo de sua tristeza e de sua insignificância.
Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria que Deus a escolhera para ser a mãe do Salvador, mais uma vez aparece o convite à alegria: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo''! Ao visitar sua prima Isabel, esta vai-lhe ao encontro com um grito de alegre surpresa: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre"! Maria, por sua vez, não poupa em manifestações de alegria e júbilo, ao proclamar as grandes coisas que Deus estava fazendo por meio dela: "A minha alma engrandece o Senhor e exulta de alegria meu espírito em Deus, meu Salvador!"
No nascimento de Jesus, mais uma vez entra em cena o anjo, que convida os pastores a se alegrarem com a "boa nova", destinada a ser notícia boa também para todo povo! Os pastores são inundados de alegria e saem a contar a todos os que viram e ouviram...
O Natal traz alegria e não é sem motivo. É Deus que conforta a humanidade, vindo ao seu encontro, fazendo-se próximo de cada homem. Ninguém mais precisa viver nas trevas da desorientação, na angústia e na solidão. O Natal nos lembra que Deus olha para nós com imenso amor.
O papa Francisco, na sua recente Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium", ajudou-nos a ter uma consciência renovada de que o anúncio cristão é uma "boa notícia", um motivo de alegria profunda. Deus entrou na nossa história; por meio do Filho, Jesus de Nazaré, viveu na nossa condição humana, santificou-a e elevou-a a uma dignidade luminosa! E convida-nos a viver na comunhão com ele!
Por isso, o Natal precisa ser celebrado com intensa alegria: em família, porque se refere a um acontecimento de família; na paróquia e nas várias comunidades de fé, porque é um acontecimento de fé; na comunidade humana inteira, porque o nascimento do Salvador não foi somente para os cristãos, mas para todas as pessoas "de boa vontade", ou "a quem Deus quer bem"!
E sejamos nós, os cristãos, os primeiros a dar sentido à festa do Natal, para que ela não se perca em exterioridades e no consumo de bens. Demos graças a Deus pela obra da redenção realizada por meio de Jesus Cristo em nosso favor. Alegrai-vos, alegremo-nos! O Senhor está perto! Ele se fez "Emanuel", que significa: Deus no meio de nós!
Desejo a todos os leitores do BLOG um feliz e abençoado Natal. Que a alegria do nascimento do Salvador preencha e renove o coração de todas as pessoas de boa vontade.
Dom Bernardino Marchió
Bispo diocesano de Caruaru-PE
FONTE: JORNAL VANGUARDA (CARUARU-PE)
PARABÉNS PE. CARLOS AUGUSTO
Já se passaram 6 anos desde o dia que decidistes abraçar o sacerdócio: dedicar – se a jogar redes e pescar almas, pastorear vidas e conduzi-las ao reino do amor Ágape, do perdão sem limites, da misericórdia infinita.
Homem, que se entregou ao mistério de ser escolhido, separado por Deus, como disse o próprio Cristo em João 15,16 “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dá frutos, e para que o fruto de vocês permaneça.”.
Queremos Parabeniza-lo neste dia tão especial e importante para você e para todos os que de alguma forma, durante estes anos, sentiram o amor e a presença de Deus através do senhor, pelas suas palavras, pelo seu perdão, pela sua benção.
Parabéns por esse dom tão grandioso através do qual todos os dias torna presente, na palavra, nos sacramentos, o próprio Deus que o escolheu, consagrou e o envia cada dia aos irmãos...
Sinta-se agradecido pelo dom da sua graça, ternura e misericórdia, permanecendo com Jesus, sacerdote para sempre...Que Deus em sua infinita misericórdia continue derramando sobre o senhor todas as bênçãos!
PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA!
21 de dezembro de 2013
ARTIGO DO BISPO "A Alegria de Esperar o Natal"
Neste domingo, 3° do Advento, quem for a uma Paróquia Católica, ouvirá esta mensagem; “eu vos anuncio uma grande alegria”. É o anúncio do Natal, mas expressa também a responsabilidade da Igreja de organizar-se melhor para que Jesus Cristo, a alegria dos homens, possa ser conhecido e amado.
Neste domingo a CNBB se dirige a todos os católicos para que, através da Coleta da Campanha para Evangelização, ajudem o trabalho missionário em todas as comunidades do Brasil. Aqui na Diocese de Caruaru esta C ampanha tem por objetivo ajudar na ampliação do Seminário Nossa Senhora das Dores.
E este tempo de Advento e de Natal nos ajudará também, a aprofundar o sentido da vida humana.
Trazemos em nós um anseio irreprimível de superação das nossas limitações, de plenitude e de paz. Isso move continuamente a humanidade a trabalhar, a buscar soluções, a mover-se para uma perfeição, que conseguimos alcançar apenas em parte. Leva também à certeza de que o “pior” não é o “melhor” e, portanto, não nos conformamos com as coisas que vão mal, mas continuamos a lutar.
A fé cristã, baseada na Palavra de Deus, apresentada com abundância no Advento, nos diz que isso não é sonho vazio, nem utopia alienante. Deus não nos fez para a frustração, mas para a plenitude. Nossa vida não se esgota na precariedade insuperável do “reino terrestre”, mas está voltada para o “reino celeste”, ao qual Deus nos atrai e chama a participar, por sua graça e benevolência. Vivemos de “esperança segura”.
Enquanto nos debatemos “entre angústias e sofrimentos, alegrias e esperanças”, não estamos sozinhos, mas podemos contar com a ajuda de Deus, que veio ao nosso encontro e nos estendeu a mão por meio do seu Filho, o Cristo, Ungido de Deus. Por isso, nossa vida não precisa estar mergulhada na desorientação e tristeza. Desde agora, sabemos onde está a luz, o caminho, a porta, o pão a água, a companhia segura durante o nosso peregrinar neste mundo. Depende de nós, aceitar a companhia de Deus e sua paterna providência, ou rejeitá-la.
Este mundo não está entregue a forças cegas, que agem automaticamente sobre ele, com maldade inclemente, ou com bondade impessoal. A guerra não é desencadeada por forças ocultas e irracionais; a violência, a corrupção, a injustiça e a miséria não são fatalidades incontroláveis… O mundo está entregue em nossas mãos, para que o conduzamos no bem. Depende de nossas escolhas pessoais e comunitárias. O homem é responsável pelos seus atos, pessoal e socialmente. Toda causa gera consequências.
A grande tentação do homem, porém, é a de ser o “deus” de si mesmo, acima do bem e do mal, a última instância para tudo. Não é assim que nós nos compreendemos. Somos criaturas e não somos senhores absolutos do nosso ser e do julgamento sobre nossas decisões: a vida e nossas capacidades, incluindo a liberdade para as escolhas, são dons, que nos são confiados; de seu uso deveremos dar contas a Deus um dia. Por isso, cabe-nos “vigiar” sobre nós mesmos e sobre nossas escolhas.
Mas isso não nos deve parecer uma ameaça aterradora: muito mais, isso deve ser visto como a pedagogia de Deus, que nos conduz pelas estradas da vida, para alcançarmos a meta suprema de nossa existência – o grande encontro com Ele.
Encontro que já posso preparar neste Natal!
Dom Bernardino Marchió
Bispo diocesano de Caruaru-PE
CELEBRANDO O ADVENTO
O 3° domingo apresenta os tempos messiânicos. Deus vem salvar-nos, a sua vinda está próxima, as curas são o sinal da sua presença. No meio de nós está alguém que não conhecemos. Exultamos pela presença de quem está marcado pelo Espírito. Um mais poderoso que João Batista deve chegar. Já está aqui. É esse o tempo da fraternidade e da justiça. O Advento do Reino de Deus traz em si uma proposta radicalmente nova de relacionamento entre as pessoas e os grupos humanos; traz em si uma crítica a muitos projetos e maneiras de se organizar a sociedade e a vida individual de cada um. O Senhor vem para assumir o governo do mundo e de nossas vidas. Vem realizando a salvação, a cada dia, a cada momento da historia, até que um dia o Reino esteja plenamente estabelecido.
O Senhor vem: cada celebração litúrgica é uma “visita” do Senhor, dia de sua vinda, principalmente quando celebramos a Eucaristia, a Ceia do Senhor, proclamando sua vitória sobre todas as mortes, “até que Ele venha”.
MISSA DO 3º DOMINGO DO ADVENTO
De João emana a grande alegria deste 3° Domingo do Advento, alegria de ser reconhecido pelo Mestre, alegria daquele que não se deixou dobrar pelos poderosos, manteve sua palavra, apontou a verdade. Assim foi João, homem vestido com roupas simples, não as roupas dos que possuem riquezas materiais; de aparência frágil, tinha, porém, fortaleza interior; contraste inesperado pelos homens, foi fiel a Deus e à missão a ele confiada. Na fidelidade de João, está nossa certeza: alegremo-nos, o Senhor está perto! Mais do que nunca, hoje, precisamos ouvir as palavras do profeta: “Criai ânimo, não tenhas medo!” as angústias, as dificuldades do mundo atual configuram-se como um tempo muito difícil, e apenas a certeza de que o Senhor veio, virá e vem a cada celebração, que caminha ao nosso lado, é que pode dissipar nosso medo, redobrar nossas forças e alimentar nossa esperança. Precisamos identificar no mundo em que vivemos os sinais de Deus e sermos profetas hoje, auxiliando também os outros a identificarem a presença do nosso Deus nos acontecimentos atuais, na realidade vivida. É preciso, hoje, olhar para o João Batista e não nos deixarmos quebrar, agitados pelo vento da injustiça, das mais diversas formas de agressão à vida, tão desrespeitada impunemente. É preciso resistir, mostrar fortaleza na nossa fragilidade, perseverar na fidelidade, sendo corajosos, aplainando os caminhos do Senhor, promovendo a paz, acolhendo os que precisam de nós, não tendo medo de testemunhar os valores do Evangelho. Trata-se de viver o espírito do Advento, deixar ressoar o tempo da Liturgia no nosso dia a dia, ter a ousadia e a determinação de sonhar ser identificado pelo Mestre como foi João. Que, a cada um de nós, Jesus possa chamar de seu mensageiro, discípulo, missionário, que passou no mundo testemunhando seus ensinamentos.
11 de dezembro de 2013
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Amados Irmãos e Irmãs, registro aqui a alegria de ontem ter sido divulgado um colaborador pra trabalhar conosco aqui na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida.
Saibam que ainda continuo a frente da Paróquia, o Diác. Fernando, será ordenado presbítero (padre) no dia 05 de fevereiro, na cidade de Taquaritinga, desde já convido você para subirmos a serra esse dia. Ainda não sabemos o dia que ele chegará, mas já estamos providenciando a sua chegada!
Seja bem vindo para colaborar conosco na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida!
DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS/AS PAROQUIANOS E AMIGOS A PREOCUPAÇÃO QUE TIVERAM ONTEM COMIGO, PENSANDO QUE EU IRIA SAIR DA PARÓQUIA!!! AINDA NÃO É ESSE ANO !! QUE VENHA 2014, COM BENÇÃOS E GRAÇAS DE DEUS PARA NÓS!!!
Pe. Carlos Augusto do Nascimento
Administrador Paroquial
10 de dezembro de 2013
NOMEAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS PARA A DIOCESE DE CARUARU - PE
Nesta terça-feira 10 de dezembro, na Cúria Diocesana, o Padre Bartolomeu Félix apresentou a lista de transferências que entra em vigor já no início de 2014. Com a chegada do final do ano, a Diocese de Caruaru reorganiza a distribuição de alguns dos seus presbíteros.
A dinâmica que vem concluída agora com a publicação das transferências, começa na escuta simultânea das realidades e suas necessidades e na consulta direta aos presbíteros que podem manifestar a disponibilidade de assumir eventuais novas designações. Dois grupos são importantes nesse processo: o Conselho Presbiteral que reúne os padres eleitos pelo próprio clero e indicados pelo bispo e que tem a missão de trazer a voz dos presbíteros seus anseios e necessidades e o Colégio de Consultores que é um grupo mais restrito de padres que aconselha o bispo em suas decisões. Frequentemente os leigos e em alguns casos até mesmo os conselhos paroquiais são ouvidos já que a opinião das pessoas é muito importante pois trazem válidas contribuições da realidade local.
Algumas nomeações deste ano dizem respeito ao trabalho nas cidades que compõem a Diocese e que é organizado em paróquias e nas chamadas áreas pastorais (que são regiões que já possuem certa autonomia, mas ainda não podem ser constituídas em paróquias). Neste caso, três funções são as mais comuns: pároco ou administrador paroquial que é aquele que coordena uma paróquia sendo o primeiro responsável e a de vigários paroquiais que podem assumir uma área pastoral ou colaborar diretamente com os párocos quando se tratam de paróquias com vasta extensão territorial. Outras nomeações dizem respeito às pastorais já que muitos padres além do trabalho direto junto aos fiéis, colaboram na animação de diversos serviços que são oferecidos pela diocese.
O Papa Francisco na Exortação Apostólica “Avangelli Gaudium” nos fala das motivações para um renovado impulso missionário. Olhando para a nossa Diocese sabemos que as necessidades pastorais são imensas, mas temos consciência também que, com a graça de Deus e com o nosso trabalho, podemos formar comunidades dinâmicas e abertas para o anuncio do Evangelho, para o diálogo e a comunhão e para o serviço da justiça e da paz. Os irmãos e irmãs com espírito missionário são os instrumentos de Deus para realizar estes projetos.
Com o propósito de anteder todas as necessidades pastorais da Diocese de Caruaru, levando em conta as características das Paróquias, Comunidades, Coordenações Pastorais e Movimentos e tendo consultado os presbíteros e os Conselhos Diocesanos, comunicamos ao Povo de Deus as seguintes nomeações e transferências:
1. Seminário Nossa Senhora das Dores – Reitor: Pe. Erandi Expedito Torres
* Pe. José Ademilton F. da Silva: Estudos de Teologia Bíblica em Belo Horizonte.
*Pe. Adriano Davi Curvelo de Souza: Coordenador SAV e Propedêutico (Garanhuns).
2. Paróquia Santo Isidro – Ibirajuba – Administrador Paroquial: Pe. Jerônimo Alves da Costa
3. Área Pastoral Sagrada Família – Caruaru – Administrador: Pe. José Alexandre Ramos G. Pontes
4. Área Pastoral Cristo Rei – São Caetano – Administrador: Pe. Heleno José Vieira
5. Paróquia São José – Chã Grande – Pároco: Pe. Luciano Monteiro
6. Paróquia Nossa Senhora do Ó – Altinho – Pároco: Pe. José Osvaldo Cunha
7. Paróquia São José – Bezerros – Vigário Paroquial: Pe. José Fernando da Silva
8. Área Pastoral Encruzilhada – Bezerros: Pe. Bianchi Xavier
9. Casa da Criança – Caruaru – Capelão: Pe. Gilvan Ananias da Silva
10. Paróquia Sant’Ana – Gravatá – Vigário Paroquial: Pe. Erasmo Deodato dos Santos
11. Paróquia N. Senhora Aparecida – Santa Cruz do Capibaribe – Pe. Fernando de Lima Silva
12. Área Pastoral N. S. das Graças – Caruaru – Pe. João Bosco Costa
13. Cáritas Diocesana – Diretor: Pe. Roberto Ribeiro da Silva
14. Pastoral Familiar Diocesana – Assistente Espiritual: Mons. José Heleno dos Santos
15. Pastoral da Comunicação – Assessor de Comunicação e Coordenador da PASCOM (Pastoral da Comunicação da Diocese de Caruaru) – Pe. João Paulo de Araújo Gomes
16. ECC (Encontro Casais com Cristo) – Assistente Espiritual – Mons. José Heleno dos Santos
17. Novas Comunidades – Assistente Espiritual: Pe. Augusto Fagnê Araruna Paixão
18. Seminaristas estagiários – Edeilson: Óbidos;
Alexsandro: Administração Seminário e Paróquia N. S. da Assunção;
Emerson Mozart: Pastoral Vocacional, OVS e Paróquia São José – Caruaru;
Luiz Eduardo: Pastorais Sociais e Paróquia Monte Carmelo.
A Ordenação Presbiteral dos nossos Diáconos Fernando Lima Silva e Erasmo Deodato dos Santos estão marcadas para as seguintes datas:
*Diácono Fernando: 05 de fevereiro em Taquaritinga do Norte (19:30h)
* Diácono Erasmo: 11 de fevereiro de 2014: em Cachoeirinha (19:30h)
Que o Espírito Santo acompanhe todos os que iniciam uma nova missão na Diocese e a Mãe das Dores os ajude a carregar o peso das responsabilidades com a alegria que sempre deve caracterizar os discípulos de Cristo!
Cúria Diocesana de Caruaru – 10 de dezembro de 2013
Dom Bernardino Marchió – Bispo Diocesano
Pe. José Bartolomeu Félix de Lima - Chanceler
FONTE: PORTAL DA DIOCESE DE CARUARU-PE
FONTE: PORTAL DA DIOCESE DE CARUARU-PE
9 de dezembro de 2013
FIGURAS DO ADVENTO
ISAÍAS
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
JOÃO BATISTA
É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e apontá-lo como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
MARIA
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.
Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.
JOSÉ
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
O tempo do Advento é para toda a Igreja, a vivência do mistério de espera e preparação da vinda de Cristo. Neste tempo celebramos nas primeiras semanas a espiritualidade de espera da segunda vinda, e nas semanas mais próximas a seu fim a preparação para as solenidades de sua primeira vinda, seu nascimento.
SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA (2º DOMINGO DO ADVENTO)
Hoje a Igreja celebra solenemente a festa da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria. No Brasil, por especial concessão da Santa Sé Apostólica, é celebrada mesmo que o dia 8 de dezembro seja Domingo de Advento. Em Maria, como mãe Imaculada, celebram-se as maravilhas de Deus.
A Igreja quer nos apresentar Maria como alguém que vive absolutamente como Deus quer: livre de todo pecado, cheia de graça. Em Maria não há lugar para o pecado, porque ela se deixou preencher totalmente pela graça de Deus, vivendo de modo pleno a bondade e a perfeição. Eis a razão de ser Imaculada Conceição. A 1ª leitura mostra como pela desobediência o pecado entrou no mundo, ao mesmo tempo é anunciada a vitória de uma mulher contra a maligna serpente. Na plenitude dos tempos, Deus, por meio do anjo, entra na história humana. A única força de Maria é estar disponível para a ação de graça. A Igreja reconhece Maria como símbolo perfeito de mulher, o símbolo de toda humanidade, que retrata o que pode fazer sem o peso da inclinação para o mal. O Espírito Santo, que desceu sobre Maria, nos liberta do pecado, não para nos sentirmos “o máximo”, mas para estarmos livres para servir melhor, como fez a Mãe de Jesus. Aquilo que Deus realizou em Maria, em previsão dos méritos de Cristo, pode realizar-se em todos nós pela graça de Deus. É justamente o que Paulo nos fala: Deus nos escolheu, para que, em Cristo, sejamos santos e imaculados diante d’Ele no amor, sendo abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais. Maria, portanto, antecipa o estado de perfeição que todos nós devemos perseguir.
ARTIGO DO BISPO "Novos horizontes da fé"
A Igreja Católica celebra neste fim de semana uma das festas mais tradicionais em honra de Maria, a Mãe de Jesus: a Imaculada Conceição.
Gostaria nesta festa do dia 8 de dezembro de 2013 contemplar Maria como a Mulher feliz porque acreditou.
É a jovem que se colocou nas mãos de Deus dizendo: "faça-se em mim segundo a tua palavra". E nesta sua fidelidade encontrou a plenitude da alegria.
O papa Francisco enviou aos cristãos do mundo inteiro um Exortação Apostólica que tem como título "A alegria do Evangelho".
Ao falar sobre alegria, é imprescindível compreender que o Evangelho de Jesus Cristo não é um simples conjunto conceitual para aprendizagem, ou simples referência quando necessário. A alegria do Evangelho é duradoura. Enche o coração dos que, no cotidiano, vivenciam a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo. Trata-se de uma alegria que não é como muitas outras, que seduzem, mas são passageiras e não têm força para resgatar o vazio interior, o isolamento e a tristeza. O papa Francisco adverte que o grande risco do mundo contemporâneo, com a oferta múltipla e opressora de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração acomodado e avarento, da busca doentia de prazeres superficiais.
Não é possível encontrar uma alegria verdadeira e duradoura quando a vida interior se fecha nos seus próprios interesses. Isso impede a escuta de Deus e faz morrer o entusiasmo de se fazer o bem. Um risco que, sublinha o papa Francisco, pode atingir também aos que creem e praticam a fé. Um cenário que pode ser constatado quando são encontradas pessoas descontentes, ressentidas, amargas e incapacitadas para cultivar sonhos e projetos, necessários para conduzir a vida na direção da sua estatura própria de dom de Deus. A alegria, necessidade natural do coração humano, expressão de vida vivida com dignidade, vem com o anúncio, conhecimento, experiência e testemunho do Evangelho de Jesus Cristo.
A Igreja, que tem a missão de promover a experiência dessa alegria duradoura, tem que estar em movimento, isto é, sempre a caminho. Cada membro, tornando a iniciativa de sair e ir ao encontro, deve renunciar às comodidades e acolher o desafio da mudança, da renovação, numa atitude permanente da conversão. É preciso ter coragem de mudar, de ousar novas respostas, em todos os campos da sociedade, dinâmicas e projetos. No caminho contrário, corre-se o risco de se tornar um instrumento inócuo no serviço e no anúncio da fonte inesgotável dessa alegria.
Por isso, diz o papa Francisco, a Igreja está desafiada por uma exigência de renovação improrrogável. Para se adequar a esta necessidade, é preciso reconhecer os muitos desafios postos pelo mundo contemporâneo. A consideração das diferentes culturas urbanas, com um conhecimento mais aprofundado de suas dinâmicas, interesses, linguagens e configurações, tem a propriedade do mostrar o caminho novo que fará a renovação da Igreja. O papa Francisco sublinha que na atual cultura dominante, o primeiro lugar está ocupado por aquilo que é exterior, imediato, visível, veloz, superficial e provisório. O real dá lugar à aparência. Constata-se uma deterioração de valores culturais, com a assimilação de tendências eticamente fracas. Esse processo de renovação e trabalhosa tarefa de ajudar o mundo a encontrar no Evangelho a fonte perene de alegria duradoura supõe, sem negociação, a coragem e a perseverança no dizer ‘‘não'' a uma economia da exclusão, ‘‘não'' à nova idolatria do dinheiro, que dá ao mercado a força de governar e não a de servir, gerando perversidades inadmissíveis. ‘‘Não'' a todo tipo de iniquidade que gera violência, ‘‘não'' ao egoísmo mesquinho e ao pessimismo estéril.
É hora de compreender e testemunhar a dimensão social da fé, como força e instrumento do uma nova ‘‘escuta'' prioritária dos pobres, trabalhando para respeitar o povo, de muitos rostos e necessidades.
Convida-nos o papa Francisco a buscar, corajosamente, novas configurações organizacionais, institucionais e pessoais, apoiados na certeza daquilo que, luminosamente, está na alegria do Evangelho.
Dom Bernardino Marchió
Bispo diocesano de Caruaru-PE
FONTE: JORNAL VANGUARDA (CARUARU-PE)
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