22 de agosto de 2010

MISSA DO 21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

São poucos os que vão ser salvos? Muitos cristãos vivem com essa pergunta angustiante, inculcada às vezes por pregadores insensatos. Segundo Jesus, no evangelho, a salvação é para todos, vindos de todos os lados, dos quatro ventos, de perto e de longe. Só não é para os que se fecham na sua autossuficiência e nos seus presumidos privilégios. A primeira leitura lembra que Deus não apenas quis salvar o povo de Israel do exílio babilônico, como também o encarregou de abrir o Templo e a aliança a todas as nações. Quando Deus concede um privilégio, como foi a salvação de Israel do cativeiro babilônico, esse privilégio se torna responsabilidade para com os outros. Deus rejeita a autossuficiência. Na reflexão/homilia, pode-se aprofundar o tema do chamamento universal combinado com a exigência de resposta generosa. “Deus não fechou o número, a nós cabe nos incluir nele” poderia ser um lema para inculcar no ouvido e no coração do povo celebrante.
Extraído de: VIDA PASTORAL. "revista bimestral para sacerdotes e agentes de pastoral". ano 51. número 271. julho/agosto 2010. p. 61 . Paulus.

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