15 de novembro de 2010

MISSA DO 33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

No dia 11 de setembro de 2001, talvez mais completamente do que tinha sido planejado, foram destruídos os dois prédios do chamado centro do comércio mundial. Foi um fim de mundo. Entretanto, ninguém viu no fato a necessidade de uma mudança nos rumos da humanidade: fazer que não seja o comércio, o “mercado”, o único governante do nosso mundo. A reação foi apenas maior violência, agressão armada e econômica. A possível razão dos “inimigos” nem foi considerada.
O evangelho deste domingo fala da destruição de Jerusalém, ocorrida no ano 70. Começa com a admiração das pessoas pela grandeza, beleza e riqueza do Templo e com a previsão de Jesus: “Não ficará pedra sobre pedra”. No final, diz que os discípulos devem sobreviver por sua perseverança ou resistência.
Estamos chegando ao final do ano litúrgico e isso nos faz pensar no fim, pois nada deixa de ter
o seu término. As grandes crises, as catástrofes da natureza ou das estruturas humanas, são ocasião de nova tomada de posição. A própria palavra crise quer dizer julgamento. E tudo nos
lembra o fim de cada um e a necessidade de mantermos a coerência, pois só a fidelidade a si mesmo e ao projeto de Deus é capaz de salvar da destruição total. Mantida essa coerência, a crise, o Dia, é de salvação.
Extraído de: VIDA PASTORAL "Revista bimestral para sacerdotes e agentes de pastoral". ano 51. número 275. novembro / dezembro 2010. p. 47 . Paulus.

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