Quando se fala em violência, uma das primeiras coisas em que pensamos é por exemplo, um ladrão de casas e carros, um assassino sanguinário, um seqüestrador, estuprador entre outros, porém o menos comum é pensarmos na violência institucionalizada pelos sistemas de exploração social, ou seja a VIOLÊNCIA CRUEL DOS SALÁRIOS DE FOME, DA FALTA DE MORADIA, DO DESAMPARO À SAÚDE PÚBLICA, DO DESCASO PELA EDUCAÇÃO, DO PRECONCEITO RACIAL etc, que também são violências porém surdas, mais que oprimem milhões de pessoas “sem vez” e ainda sem voz em nossa sociedade.
Temos também como exemplo a violência do homem contra a natureza, provocando graves desequilíbrios ecológicos. Por fim, existe ainda a violência do homem contra si próprio, em que o suicídio figura como exemplo extremo, além da violência radical e monstruosa no trânsito de nossas cidades.
Algumas pessoas tendem a encontrar a origem da criminalidade em outros fatores como: A MISÉRIA, A INJUSTIÇA SOCIAL, O BAIXO NÍVEL DE EDUCAÇÃO, A PERDA DE VALORES, A BAIXA QUALIFICAÇÃO DAS FORÇAS POLICIAIS, A DISSOLUÇÃO DA FAMÍLIA TRADICIONAL, A FALTA DE EXEMPLOS, A IMPUNIDADE, A CORRUPÇÃO, O INCHAÇO DAS CIDADES PROVOCADAS PELO ÊXODO RURAL, etc.
Sobre esse assunto, uma concepção que precisa ser corrigida em nossa mente é aquela que quase sempre responsabiliza o pobre pela violência. É certo que um pai ou uma mãe de família vendo um filho seu passar fome, possa ser induzido a cometer erros. Mas daí afirmar que o pobre é um ser violento em potencial, já é forçar demais o raciocínio.
Outra questão às vezes é que muitos ricos não matam, mandam matar. Além disso, desfrutam de um batalhão de advogados para a sua defesa caso precisem, sem falar em vários esquemas fraudulentos com a justiça e estas leis prá lá de atrasadas e falhas. Isso sem contar com os Rico$ de modo figurado, que nos GOVERNAM onde a corrupção numa ótica objetiva mata aos poucos cada cidadão, pelos vários motivos já citados em letras maiúsculas neste texto.
Talvez hoje sejamos obrigados a viver e a permitir que a violência seja a regra na sociedade, e a tranquilidade e a paz social seja a exceção. A nossa integridade é um direito que deve ser efetivamente preservado, nós cidadãos não queremos mais promessas, precisamos de proteção e que ela seja efetiva.
Infelizmente, hoje a convicção que se criou diante da violência é mais ou menos esta:
-A violência cresceu tanto que somente armamento pesado e pena de morte pode resolver a situação. Será?
Contudo, amigos se quisermos construir uma sociedade mais humana e justa, todos nós independentes de sentimentos políticos, religiosos ou pessoais, somos convocados a pensar de forma diferente e consequentemente, agir pelo bem comum.
FONTE DA PESQUISA: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjdrogasviolencia

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