Ao concluir o Ano Litúrgico, a Igreja nos propõe a celebração sobre as últimas realidades da história. Com estes fatos apocalípticos Jesus quer os discípulos, e cada um de nós, firmes na esperança, perseverantes no testemunho e confiantes na sabedoria de sua palavra salvadora.
O profeta Malaquias, fala de um tempo em que o povo de Israel, oprimido e dominado pelo estrangeiro, verá a libertação. Compara esse dia como o surgimento do sol, cujo fogo queima os opressores como palha, enquanto ilumina e cura com seus raios aqueles que temem o nome de Deus. Paulo nos lembra em sua carta aos Tessalonicenses que devemos nos esforçar para alcançar a vitória com Cristo. Não podemos ficar parados, pois toda conquista tem seu preço. Quanto mais longe está a nossa meta, mais longo será o caminho e maiores os desafios e os riscos. Nossa meta é o Reino de Deus. Este caminho é difícil e exige luta e renúncia, pois a vida cristã é uma constante batalha contra o império do mal, cujas estruturas se enraízam na sociedade e precisam ser destruídas para estarmos cada vez mais próximos do próprio reinado de Deus. Ser Cristão é anunciar Jesus Cristo, buscar a santidade e irradiar essa santidade ao mundo. “Aquele que perseverar até o fim será salvo.” Esta é a palavra final de Cristo diante do espanto dos discípulos ao ouvirem que imensas dificuldades estão por vir. Mas quem decide seguir Jesus não se intimida, nem foge da luta, pois a vitória será do bem, será de Deus. No final deste Ano Litúrgico, cabem aqui algumas perguntas: somos perseverantes em nosso trabalho comunitário? Seguimos Jesus constantemente? Mediante a algum conflito ou perseguição, ficamos firmes, cheios de esperança e de coragem, “pacientes” e fortes como o Senhor Jesus? Pensemos nisso.

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